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O "Último Imperador" está sem castelo. O russo Fedor Emelianenko, ídolo do MMA, foi demitido pelo Strikeforce após sua terceira derrota consecutiva, sofrida no último sábado contra Dan Henderson. Dana White, presidente do UFC e co-proprietário do grupo Zuffa LLC - que detém os direitos do Strikeforce, confirmou o corte nesta quinta-feira, após a coletiva de imprensa do UFC 133, na Filadélfia.
White nunca escondeu que não era um grande fã de Emelianenko e foi irônico ao comentar a demissão.
- Ele foi cortado sim. Por que, vocês acham que nós devíamos mantê-lo? Vocês achavam que ele era o melhor lutador peso por peso do mundo, mas eu achava ele superestimado por anos - disse White à imprensa.
Emelianenko criou a lenda ao redor de seu nome no Pride, um dos maiores eventos do esporte na última década, onde passou quase 10 anos sem perder. O russo, porém, perdeu seus três últimos combates no Strikeforce, sendo dois para brasileiros (Fabrício Werdum e Antonio "Pezão" Silva). Peso pesado, Emelianenko foi derrotado pelo campeão meio-pesado da organização, Dan Henderson, no último sábado, em Illinois, e muito se especula que este seja o final de sua carreira. O "Último Imperador" tem um cartel de 31 vitórias, quatro derrotas e uma luta sem decisão.
Entretanto, Fedor pode ainda lutar mais uma vez nos EUA. Evgeni Kogan, diretor de operações da M-1 Global, organização de MMA da qual o lutador é sócio, declarou ao site "MMAJunkie" que o contrato de Emelianenko é com o canal de TV americano "Showtime", emissora oficial do Strikeforce, e não com a organização. A emissora tem acordo para exibir quatro eventos da M-1 Global em 2011, e o russo pode competir num deles.
Embora estivesse promovendo um evento do UFC, o de número 133, que acontece neste sábado na Filadélfia - o canal Combate transmite ao vivo a partir de 21h (horário de Brasília) - o presidente da organização, Dana White, passou um bom tempo nesta quinta-feira falando sobre o Strikeforce, outra promoção de lutas de MMA da qual é um dos proprietários. Além de revelar a demissão de Fedor Emelianenko, White comentou os recentes cortes de lutadores da equipe Golden Glory e a possível volta ao UFC do atual campeão dos meio-pesados do Strikeforce, Dan Henderson.
Na quarta-feira, a informação sobre a demissão de três lutadores da Golden Glory - Valentijn Overeem e Marloes Coenen, do Strikeforce, e Jon Olav Einemo, do UFC - vazou na internet, através do Twitter do treinador Martijn de Jong, e logo se especulou que tinha a ver com o corte de outro lutador da equipe, Alistair Overeem, campeão dos pesos pesados do Strikeforce dispensado na última sexta-feira. De acordo com White, o motivo do corte do quarteto foi uma discordância quanto às formas de negociação entre o time e o Zuffa LLC, grupo proprietário dos dois eventos.
- Se você olhar para a nossa história, não temos nenhum cara da Golden Glory lutando no UFC desde Semmy Schilt (lutador holandês que esteve no UFC em 2001). E a razão é que temos práticas de negócios muito diferentes. É difícil negociar com eles. Do jeito que eles negociam, você tem que pagar a eles, não aos lutadores. Não trabalhamos deste jeito, não é como funciona nos Estados Unidos com as comissões atléticas. Você não paga aos empresários e os empresários pagam aos lutadores; você paga aos lutadores e eles pagam aos seus empresários - explicou o presidente do UFC.
Após comprar o Strikeforce em março deste ano, o Zuffa decidiu honrar os contratos existentes entre o evento e a equipe, até que as derrotas dos três lutadores cortados na quarta tornaram possíveis suas demissões. De acordo com White, Einemo foi o único dos três a assinar sob os termos americanos, mas a mudança foi apenas para uma luta. O único lutador da Golden Glory que permanece contratado pelo grupo é Sergei Kharitonov, que vai competir nas semifinais do Grand Prix dos pesos pesados do Strikeforce em setembro e recebe pagamento diretamente do Zuffa.
Quanto ao desejo de Dan Henderson de unificar os cinturões do Strikeforce e do UFC na categoria meio-pesado, White soou mais otimista, mas não confirmou o retorno do lutador, atualmente sem contrato com nenhum evento.
- Vamos ver o que acontece. "Hendo" e eu temos uma história em negociações. Vamos ver se nós podemos descobrir alguma coisa e trazê-lo de volta ao UFC - disse o chefão da companhia.
Fonte: Sportv
Embora estivesse promovendo um evento do UFC, o de número 133, que acontece neste sábado na Filadélfia - o canal Combate transmite ao vivo a partir de 21h (horário de Brasília) - o presidente da organização, Dana White, passou um bom tempo nesta quinta-feira falando sobre o Strikeforce, outra promoção de lutas de MMA da qual é um dos proprietários. Além de revelar a demissão de Fedor Emelianenko, White comentou os recentes cortes de lutadores da equipe Golden Glory e a possível volta ao UFC do atual campeão dos meio-pesados do Strikeforce, Dan Henderson.
Na quarta-feira, a informação sobre a demissão de três lutadores da Golden Glory - Valentijn Overeem e Marloes Coenen, do Strikeforce, e Jon Olav Einemo, do UFC - vazou na internet, através do Twitter do treinador Martijn de Jong, e logo se especulou que tinha a ver com o corte de outro lutador da equipe, Alistair Overeem, campeão dos pesos pesados do Strikeforce dispensado na última sexta-feira. De acordo com White, o motivo do corte do quarteto foi uma discordância quanto às formas de negociação entre o time e o Zuffa LLC, grupo proprietário dos dois eventos.
- Se você olhar para a nossa história, não temos nenhum cara da Golden Glory lutando no UFC desde Semmy Schilt (lutador holandês que esteve no UFC em 2001). E a razão é que temos práticas de negócios muito diferentes. É difícil negociar com eles. Do jeito que eles negociam, você tem que pagar a eles, não aos lutadores. Não trabalhamos deste jeito, não é como funciona nos Estados Unidos com as comissões atléticas. Você não paga aos empresários e os empresários pagam aos lutadores; você paga aos lutadores e eles pagam aos seus empresários - explicou o presidente do UFC.
Após comprar o Strikeforce em março deste ano, o Zuffa decidiu honrar os contratos existentes entre o evento e a equipe, até que as derrotas dos três lutadores cortados na quarta tornaram possíveis suas demissões. De acordo com White, Einemo foi o único dos três a assinar sob os termos americanos, mas a mudança foi apenas para uma luta. O único lutador da Golden Glory que permanece contratado pelo grupo é Sergei Kharitonov, que vai competir nas semifinais do Grand Prix dos pesos pesados do Strikeforce em setembro e recebe pagamento diretamente do Zuffa.
Quanto ao desejo de Dan Henderson de unificar os cinturões do Strikeforce e do UFC na categoria meio-pesado, White soou mais otimista, mas não confirmou o retorno do lutador, atualmente sem contrato com nenhum evento.
- Vamos ver o que acontece. "Hendo" e eu temos uma história em negociações. Vamos ver se nós podemos descobrir alguma coisa e trazê-lo de volta ao UFC - disse o chefão da companhia.
Fonte: Sportv
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