ULTIMATE FIGHT NIGHT 23 - EM NOITE RUIM PARA BRASILEIROS, DESTAQUE PARA MARK HOMINICK; O PRÓXIMO ADVERSÁRIO DE JOSÉ ALDO

Logotipo da campanha beneficente, organizada pelo UFC, em prol dos militares que sofreram lesões físicas e mentais, enquanto lutavam na guerra. Toda renda do UFN 23 foi convertida para esses combatentes

O UFN 23 ou Fight For the Troops 2, não foi marcado pelos lutassos característicos do UFC, mas série de nocautes e o objetivo do evento, que era o de ajudar os militares feridos em guerra e que sofrem de deficiência mental, foram destaques nessa edição. A qualidade técnica não foi muito boa, mas a pancadaria lembrou muito as porradas de rua do Kimbo Slice, mas tudo bem, valeu a pena ficar acordado até 3:30 da manhã, para assistir o festival de nocautes que aconteceram. O evento aconteceu no  ginásio Fort Hood, no Texas, e, apesar da baixa qualidade técnica, terá a garantia de continuar em 2011, em virtude da quantidade de nocautes. O público gosta disso.

Quem estava atento ao evento era o Campeão José Aldo e seus colegas de Nova União, pois da luta entre o canadense Mark Hominick e o americano George Roop saiu o próximo adversário do brasileiro, em sua primeira defesa de cinturão, como campeão dos penas (até 65 kg) do UFC. O combate vai acontecer em março, no Canadá, pelo UFC 129. O adversário de aldo será Mark Hominick, que meteu a porrada e atropelou o seu oponente, vencendo em menos de dois minutos no primeiro round. Se cuida Hominick, que a chapa vai ficar quente pro seu lado.

No combate principal da noite, Melvin Guillard e Evan Dunham fizeram um lutasso, com variação de posições em pé, trocação e luta de solo. Mas quem saiu sorrindo foi  Melvin, que partiu para cima do adversário, com a sua característica agressividade, conseguindo o nocaute três minutos. Essa foi a quarta vitória seguida no UFC, o que o credencia a futuramente lutar pelo título dos leves (70 kg). Será?

O que aconteceu com os Brasilieros? Duas derrotas e uma vitória.

Pelo card preliminar, três brasileiros foram presenteados a participar do evento mais importante de MMA do mundo; o sonho para qualquer lutador Tupiniquim. Todas as três lutas ficaram nas mãos dois juízes. Já dizia o Carequinha e todo poderoso Dana White: " NUNCA DEIXEM A DECISÃO NAS MÃOS DOS JUÍZES". 

Pelos meio-médios (77 kg), Amilcar Alves perdeu sua segunda luta seguida no UFC e deve ser demitido do UFC nos próximos dias. Isso não é novidade entre os promotores do evento. Para o lutador continuar no evento, ele tem que fazer resultados positivos, dar espetáculo nas lutas, cair nas graças do público e o mais importante; trazer retorno financeiro para o evento. A decisão unânime dos jurados deu a vitória para Charlie Brenneman, que aplicou muitas quedas, permanecendo na ativa do combate nos três rounds.

Logo após foi a vez do companheiro de treinos de Amilcar, Willamy “Chiquerim”, que estreou entre os leves (71 kg) do UFC, num combate totalmente sem graça. Chiquerim estava totalmente apático, totalmente diferente daquele atleta agressivo que o publico brasileiro estava acostumado a ver nas lutas do Shotoo. Resultado: Derrota para o atleta da American Top Team, Waylon Lowe.

Com mais experiência dentro do octógno,o brasiliense e ex-lutador do WEC,  Rani Yahya, salvou a pátria, vencendo o veterano ex-campeão dos penas (65 kg) do WEC, Mike Brown. Mesmo com essa vitória, a luta não foi boa e não empolgou os presentes que estavam na base militar.

Resultado das lutas

Melvin Guillard nocauteou Evan Dunham aos 2min58s do 1º round
Matt Mitrione nocauteou Tim Hague aos 2min59s do 1º round
Mark Hominick nocauteou George Roop a 1min28s do 1º round
Pat Barry venceu Joey Beltran por decisão unânime
Matt Wiman venceu Cole Miller por decisão unânime
Yves Edwards finalizou Cody Mackenzie aos 4min33s do 2º round
DaMarques Johnson finalizou Mike Guymon aos 3min22s do R1
Rani Yahya venceu Mike Brown por decisão unânime
Waylon Lowe venceu Willamy “Chiquerim” Freire por decisão unânime
Charlie Brenneman venceu Amilcar Alves por decisão unânime
Chris Cariaso venceu Will Campuzano por decisão unânime