

Após se aposentar do vale-tudo, Carlson se dedicou ao ensino do jiu-jitsu, e sua equipe reteve a hegemonia nos campeonatos de meados da década de 1970 a meados da década de 1990. Formou faixas-pretas do calibre de Sérgio Iris, o "Serginho de Niterói", Cássio Cardoso, Moises Bormac, Peixotinho, Ricardo de La Riva, Murilo Bustamante, Amaury Bitetti, Ricardo Libório, Zé Mario Sperry e Wallid Ismail, entre mais de duzentos graduados. Lista completa dos faixa-preta de Carlson Gracie: http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?showtopic=54891

Personalidade polêmica, de fala alta, sempre gesticulando. Com um gosto exótico, que ia da música francesa à rinha de galos, dono de uma memória capaz de gravar centenas de verbetes do dicionário, mestre Carlson sofreu grande baque em 1999, quando seus lutadores de elite, deixaram a célebre academia da Rua Figueiredo Magalhães, 414, em Copacabana e formaram a "Brazilian Top Team", após divergências relativas à grana. Alguns escudeiros, no entanto, acompanharam o faixa-vermelha até o final, o caso de Osvaldo Paquetá, Wallid Ismail e Luis Carlos Matheus, o Manimal.

Carlson Gracie morreu no dia 1 de fevereiro de 2006, vítima de parada cardíaca, após infecção generalizada provocada por cálculo renal, no hospital Lincoln Park, em Chicago, EUA, onde mantinha uma academia de jiu-jitsu. O grande mestre, que nasceu em 12 de agosto de 1933, tinha 72 anos.
A morte repentina de Carlson Gracie comoveu a comunidade das lutas, consternando seguidores, desafetos e admiradores, e fica a saudade de um personagem que acolhia a todos como um pai, e apesar de merecer honras de herói, repelia qualquer tipo de bajulação com a simplicidade de um pescador
Fonte: wikipedia
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